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Informática Básica: hardware e software

Informática Básica
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INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA

Hoje, com a globalização, as empresas exigem mais produção e conhecimento de seus empregados, buscando no uso da informática a ferramenta fundamental para auxiliar o surgimento e o desenvolvimento da informação, e assim, alcançar o sucesso.

No mundo globalizado para entrar ou continuar no mercado as pessoas devem ter pelo menos o conhecimento básico de informática.

  • Objetivo da aprendizagem
  • Identificar os componentes básicos de um computador, hardware e software; bem como identificar quais são os periféricos de entrada, entrada e saída e somente saída de dados e / ou informações;
  • Diferenciar dados e informação;
  • Identificar a importância da utilização da informática nos dias atuais.

Os computadores invadiram cada canto de nossa vida cotidiana, e muitos de nossas tarefas estão ganhando uma versão virtual.

Quer tenha ou não, particularmente, algum conhecimento a respeito, você utiliza computadores a todo instante, quando saca dinheiro no caixa eletrônico, quando faz compra em um supermercado e até mesmo quando dirige seu carro.

Saber utilizar um computador nas diversas competências de sua vida pessoal ou profissional irá melhorar o seu desempenho na área em que atua, pois na administração e em praticamente qualquer carreira em que atue de alguma maneira incorporará o computador.

Em especial nos cursos de tecnologia a informática é fundamental. Dessa forma, é importante que você conheça o computador, seus componentes e funções, bem como utilizar seus recursos: editor de texto,
planilhas, apresentações multimídias, internet, etc.

CONCEITO

Antes de começar nossos estudos, pergunto se você sabe o que significa Informática? A palavra Informática originou-se da união de duas outras palavras “informação” e “automática”, ou seja, a informática representa a utilização de métodos e técnicas no tratamento automático da informação. Para tal, é preciso uma ferramenta adequada: o computador.


O computador é uma máquina que processa dados, orientada por um conjunto de instruções e destinada a produzir resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários benefícios, podemos citar:

  • Velocidade: os computadores oferecem a velocidade de processamento e de resposta essencial a nossa sociedade. A rapidez que possamos esperar dos serviços (saques bancários, reservas de viagens, chamadas telefônicas, etc.) tornou-se possível graças aos computadores. Os negócios nas empresas dependem do rápido processamento que os computadores oferecem para tudo.
  • Capacidade de Armazenamento: os computadores podem armazenar uma enorme quantidade de dados, os quais podem ser localizados e recuperados eficientemente.
  • Confiabilidade: os computadores são extremamente confiáveis, é importante lembrar que os erros supostamente cometidos por computadores de fato são, em sua maioria, humanos.
  • Produtividade: com a utilização dos computadores nas empresas a produtividade aumenta à medida que os funcionários aprendem a utilizar o computador para realizar melhor e mais rapidamente o seu trabalho. Além de que o uso do computador permite controlar mais eficientemente muitas atividades.
  • Tomada de decisão: o computador ajuda os gestores a classificar e fazer melhores decisões, fornecendo informações dos mais variados setores.

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

O computador não é uma máquina com inteligência. Na verdade, é uma máquina com uma grande capacidade para processamento de informações, tanto em volume de dados quanto na velocidade das operações que realiza sobre esses dados. Basicamente, o computador é organizado em três grandes funções, as quais são: entrada de dados, processamento de dados e saída de dados.

Para entender melhor o princípio de funcionamento apresentaremos alguns conceitos:

Dados

Para que possa haver um processamento de dados, o computador recebe como entrada um conjunto de elementos relativos a um problema de que se deseja solução, a esses elementos chamamos de DADOS.

Processamento de dados

Não é complicado entender o que é processar dados. Imagine que você quer somar dois números; digamos que esses números sejam 5 e 7, então teremos: Ex: 5+7

Podemos dizer que os números 5 e 7 são os dados e a operação que será executada (soma) também é um dado, mas que indica apenas a operação que deve ser efetuada, não diz respeito à informação desejada.

Informação

É o resultado do processamento dos dados. É o valor que será fornecido como saída do processamento.

Considerando o exemplo citado anteriormente, teremos como resultado da operação (5+7) o número 12, que neste caso será a informação desejada. Apanhar os dados e operá-los corretamente é processar os dados e obter a informação.

COMPONENTES

O computador é composto por dois elementos: Hardware e Software.

Hardware é o nome que se dá para a parte física do computador, a parte tangível. É tudo que você pode tocar (mouse, teclado, caixas de som, placas, fios, componentes em geral).

Software é o nome que se dá a toda parte lógica do computador, ou seja, são as instruções internas que ordenam o computador a fazer algo. São os programas que você vê funcionar na tela do micro e que dão “vida” ao computador. Sem um software adequado à suas necessidades, o computador, por mais bem equipado e avançado que seja, é completamente inútil.

O conjunto de hardware e software formam o computador. Não podemos pensar em software sem hardware, nem em hardware sem software, já que o primeiro não pode existir sem que utilize o segundo como suporte e vice-versa.

Software – Programas de Computador

Um programa de computador pode ser definido como uma série de instruções ou declarações, em forma aceitável pelo computador, preparada de modo a obter certos resultados. Também chamado de software, esse termo é utilizado para indicar a parte funcional de um computador.

Podemos classificar os softwares ou programas em alguns tipos. A seguir é apresentada uma classificação genérica:

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Informática: Sistemas Operacionais

Como o próprio nome sugere, são softwares destinados à operação do computador. É o programa principal do computador, sem ele o computador não funciona. Podemos destacar três principais funções:

  • Controlar todos os recursos e dispositivos (hardware) do computador;
  • Servir de comunicação intermediária entre o computador e os outros programas normalmente utilizados, dessa forma, permitindo que esses possam ser executados.
  • Oferecer uma interface ao usuário.

O Windows95/98/2000/NT/XP e o DOS são exemplos de sistemas operacionais para microcomputadores. Também podemos citar o OS/2, da IBM, e o UNIX/LINUX.

Programas Utilitários

São programas destinados a facilitar e agilizar a execução de certas tarefas, tem como função melhorar o desempenho da máquina. Existem utilitários, por exemplo, para diagnosticar a situação do computador e seus diversos dispositivos (como o Norton Utilities), para compactar arquivos (como o WinZip), para realização de cópias de segurança (“backups”), anti-vírus, etc.

Informática: Programas Aplicativos

São os programas destinados a nos oferecer certos tipos de serviços, tem como função fornecer determinadas funções específicas ao usuário, e podemos incluir nesta categoria os processadores de texto, as planilhas eletrônicas, os programas gráficos entre outros.

  • Processadores de Texto: esses aplicativos não se limitam a oferecer uma maneira informatizada de “datilografar” textos. Também podem realizar verificação ortográfica, pré-visualização da impressão, inserção e formatação de figuras e tabelas, geração de etiquetas e cartas para mala direta e a utilização de modelos de documentos, o que os tornam bastante úteis. Uma vez armazenado o texto em um arquivo, que ficará gravado em um disco, ele pode ser alterado livremente e impresso quantas vezes for necessário. Dentre os vários editores disponíveis no mercado, destacamos os seguintes: Word (Microsoft Office) e Writer (Open Office).
  • Planilhas Eletrônicas ou Planilhas de Cálculo: esses aplicativos trabalham como se fossem “tabelas automáticas” dispostas em folhas ou planilhas, onde diversos dados podem ser armazenados e cálculos efetuados sobre eles, tais como orçamentos, previsões, folhas de pagamento e controle de notas dos alunos. Possuem ainda funções de banco de dados, inserção de figuras e a possibilidade de geração de diversos tipos de gráficos. Dentre as mais comuns, destacamos o MS-Excel (Microsoft Office), Calc (Open Office).

Informática: Hardware

Agora, conheceremos de forma resumida os componentes de um computador, o qual podemos destacar:

Informática: UCP

A UCP (Unidade Central de Processamento) ou como é mais conhecida em inglês CPU (Central Processing Unit) é o cérebro do computador, processando e analisando todas as informações que entram e saem do microcomputador. A UCP é um chip que é representado pelo microprocessador, como você pode ver na Fig.01 e na Fig. 02. A UCP determina o modelo do microcomputador em uso. Sua velocidade é medida em Hertz (hz), conhecida também como clock do microcomputador.

No microprocessador ocorrem os cálculos, operações de movimentação e comparação de dados. Daí a importância de sua velocidade de operação. Cabe lembrar que a relação entre o clock e a velocidade efetiva de processamento não é linear: existem outros fatores que influenciam na velocidade do equipamento.

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Fig.01 – Um processador (UCP) sendo colocado em uma placa mãe de um computador.
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Fig. 02 – Um processador (UCP).

Informática: Memória

Da mesma forma que o cérebro humano, o computador também possui uma memória onde são armazenadas as informações enquanto ele está ligado. Logo, memória é o meio físico capaz de armazenar informações e permitir sua posterior recuperação. Em um microcomputador há basicamente dois tipos de memória: principal e auxiliar.

A memória principal é interna e volátil, instalada na placa mãe e é ainda classificada em outros dois tipos: memória RAM (Random Access Memory) e memória ROM (Read Only Memory).

A memória auxiliar ou secundária é a memória externa e permanente, onde são armazenadas as informações e ela pode ser locomovida para diversos computadores. Os tipos de memória secundária são os discos.

ATENÇÃO: Leia o ANEXO B – Bits e Bytes, e veja como são representadas as informações armazenadas na memória. A menor unidade de representação é o Bit, que assume valores de 0 e 1. Confira! Após essa leitura você poderá daqui por diante entender melhor esse tipo de conteúdo quando estivermos nos referindo à unidade de medida de memória, pois já deve saber do que se trata um byte, kbyte, megabyte, gigabyte, terabyte.

Informática: Memória RAM

Para efetuar os cálculos, comparações, rascunhos e outras operações necessárias ao seu funcionamento, os computadores possuem uma memória de trabalho chamada de RAM (Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório). A informação armazenada nessa memória é apenas temporária (volátil). Se você quiser preservar essa informação, que pode representar horas de trabalho, você deve movê-la da memória do computador para um disco de armazenamento (memória secundária), operação essa conhecida como salvamento (opção salvar), onde as informações serão salvas em um arquivo. Quando você desliga o Computador, a informação que não foi “salva” em um desses discos é perdida.

Informática: Memória ROM

Um outro tipo de memória existente nos microcomputadores permite apenas a leitura das informações nela contidas. É a ROM (de Read Only Memory). Essa memória não perde as informações ao ser desligado o equipamento, sendo, portanto, utilizada para guardar os códigos básicos de operação do equipamento, suas rotinas de inicialização e auto-teste. Tais informações não podem ser alteradas, apenas lidas. Este conjunto de códigos de operação/funcionamento forma o sistema básico de entrada e saída (BIOS) da máquina.

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Fig. 03 – Chips de memória RAM e ROM  

Informática: Discos

Os Discos são usados para armazenar as informações, como as memórias. Podem ser lidos, gravados e regravados, como uma fita de áudio ou vídeo. São considerados a memória de massa do equipamento, devido ao alto volume de informações que podem armazenar.

Disquetes ou Discos Flexíveis

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Fig. 04 – Disquete

Os Disquetes são ditos flexíveis (em inglês, Floppy Disk.) por que realmente o são, sendo protegidos por um invólucro rígido. Devem ser inseridos nos acionadores (drivers) situados no painel frontal do Computador (normalmente são referenciado como unidade de disco A:\ ). Não armazenam tantas informações quanto o HD, mas são removíveis e transportáveis. Em geral devem ser preparados para utilização, operação essa denominada formatação.

Tem o tamanho de 3½” (três e meia polegadas, mais comum atualmente de 1,44MB)

Informática: HD, Disco Rígido ou Winchester

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O Winchester é dito disco rígido (em inglês, Hard Disk) por ser a sua superfície de gravação metálica e dura, ao contrário dos disquetes. Normalmente referenciado como unidade de disco C:\, encontra-se dentro do gabinete da CPU; portanto, não é visível nem transportável. Permite um acesso rápido e o armazenamento de uma grande quantidade de informações. É importante lembrar que esses discos podem ser danificados por excesso de trepidação no local de instalação.

Dado a grande quantidade de informações que são armazenadas em um disco rígido, e considerando-se que, devido a desgastes naturais durante o funcionamento, é inevitável que ocorra uma avaria algum dia. É importantíssimo prevenir-se quanto à perda dessas informações realizando se periodicamente cópias de segurança de seus arquivos, o que é conhecido tecnicamente como Back-up.

O disco rígido também é chamado de Winchester, porque na época em que começou a se popularizar tinha uma velocidade muito grande em relação aos disquetes e as leitoras de fitas magnéticas, então alguém chamou o disco rígido de Winchester, que é o nome de uma arma muito rápida comparada às outras do seu mesmo tipo.

Informática: CD-ROM

Os CD-ROM’s prestam-se ao armazenamento de grandes volumes de informação, tais como enciclopédias. A tecnologia utilizada nos acionadores encontrados nos microcomputadores ainda não permite sua regravação devido ao alto custo envolvido. Os acionadores ou drives de discos CD-ROM podem reproduzir normalmente os CDs de áudio (o que significa que podemos ouvir músicas enquanto trabalhamos em nossos micros).

Informática: DVD – Digital Versatile (Video) Disc

Os DVDs são uma tecnologia em armazenamento de dados. Sua capacidade pode chegar a aproximadamente 18 Gb. Assim como o CD (áudio) e o CD-ROM, o sistema DVD é composto de um CD player para ser ligado a TV, ou um DVD-ROM drive para uso em computadores. Além dos discos terem o mesmo tamanho e espessura dos CDs, o DVD mais simples terá capacidade para 18 Gb (capacidade equivalente a mais do que 28 CD-ROMs), que é suficiente para conter mais de 8 horas de filme com alta qualidade de som e de imagem, além de áudio em vários idiomas distintos e vários conjuntos diferentes de legendas.

Quando se fala de discos, memória secundária, é necessário a utilização de periféricos, que será visto a seguir para ter acesso (ler e gravar) nessas memórias, na figura 06 é apresentada alguns dos dispositivos (periféricos) de armazenamento secundário. È importante não confundir os dispositivos que são periféricos de leitura ou gravação com a memória.

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Fig. 06 – Dispositivos de armazenamento secundário

Informática: Periféricos

São equipamentos utilizados para que a UCP (ou CPU) funcione, auxiliando em todo o sistema de processamento, na entrada dos dados para o processamento, assim como na saída de resposta.

São divididos em três grandes classes: periféricos de entrada, periféricos de saída e periféricos de entrada e saída (alguns periféricos que permitem a entrada e saída são conhecidos como dispositivos de armazenamento).

Os periféricos de E/S permitem Entrada e Saída de um computador, mas que podem ser denominados em inglês como periféricos de I/O (Input/Output). Entrada de dados e Saída de informação.

Observe que os periféricos são todos equipamentos que trabalham em conjunto com o computador. Assim, podemos concluir que um computador completo deve possuir uma UCP, memória e seus periféricos.

Informática: Periféricos de Entrada

São os responsáveis pela transmissão de dados do meio externo para a UCP. Podemos destacar como unidades de entrada de dados: teclado; leitura ótica; unidades de discos magnéticos; unidades de fitas magnéticas; unidades de discos óticos (unidades de CD-ROM); scanners; mouses, etc. Vejamos do que tratam alguns desses periféricos:

  • Teclado
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Você lembra de uma máquina de escrever? O teclado é um periférico básico de entrada que se assemelha a uma máquina de escrever. Ele está dividido em duas partes onde estão os números e onde estão as letras e os símbolos ortográficos e matemáticos. Há, ainda, teclas de função, que podem acionar comportamentos diferentes no computador, dependendo do programa que estiver sendo executado no momento; e teclas especiais espalhadas por todo o teclado do computador.

ATENÇÃO: Para saber mais sobre esse periférico de entrada, leia o Anexo A – Detalhando o teclado que lhe apresentará detalhadamente as funções das teclas, e como estas são organizadas no teclado. Após a leitura sugerimos que você utilize o teclado e veja como ele funciona, pois só assim perceberá que quando você pressiona uma tecla, circuitos são acionados e que estes transmitem ao microprocessador um código – geralmente um símbolo. Se for um código correspondente a algum caractere alfabético, numérico ou especial, ele é colocado no monitor. Se o código for de controle, a ação correspondente a esse código será executada.

  • Mouse
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Outro periférico alternativo de entrada é o mouse. Diferente do teclado onde você digita a informação, o mouse é usado para selecionar várias opções. O mouse consiste em uma pequena caixinha com um, dois ou três botões e uma pequena esfera embaixo. Conforme você move o mouse através de sua mesa, um pequeno símbolo apontador, denominado ponteiro do mouse, move-se pela tela.

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  • Joystick
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O Joystick é um periférico de entrada utilizado para movimentar um cursor na tela e traçar linhas ou, simplesmente, participar de jogos de computador como um videogame.

  • Scanner
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Este é um periférico de entrada que copia imagens de fotos, textos ou qualquer simbologia ou desenho que esteja em papel e repassa ao computador através de impulsos elétricos, transformando em impulsos digitais e reproduzindo em igual teor a imagem captada.

O scanner executa a tarefa inversa da impressora: a impressora transfere para o papel o conteúdo da memória do computador e o scanner transfere o conteúdo impresso em papel para a memória do computador.

  • Unidades de CD-ROM
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As unidades de CD-ROM são consideradas periféricos somente de entrada porque a informação que está no CD-ROM não pode ser alterada de forma alguma, só pode ser lida.

Unidade de leitura de CD-ROMs, lê CD-ROMs com a capacidade de 650 MB de 74 minutos, e 700 MB de 80 minutos. Existem unidades de CD-ROM de várias velocidades de leitura desde 2x as unidades mais antigas, até 52x ou mais rápidas as mais modernas.

ATENÇÃO: Não confunda “Unidade de CD-ROM” que é um periférico de entrada (dispositivo que lê uma memória) com CD-ROM, que é uma memória.

  • Touch Screen (Tela sensível ao toque)

Tocando na tela sensível ao toque é possível fazer tudo o que se faz com o mouse. Tudo isso é possível graças à tela sensível ao toque (Touch Screen). Há uma gama muito grande de produtos voltados para essa tecnologia. Monitores sensíveis ao toque, películas que você pode colar no seu monitor e matrizes de vidro que afixadas no monitor dão a impressão do monitor ser sensível ao toque.

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Informática: Periféricos de Entrada e Saída

São os responsáveis pela transmissão de dados do meio externo a UCP e da UCP para o meio externo.

  • Unidades de disco flexível

Uma unidade de disco é usada para ler e gravar informações em um disquete. O disquete na verdade armazena a informação e a unidade é o mecanismo que lê ou grava dados. Todas as unidades de disco possuem dois elementos em comum. Primeiro, elas utilizam uma cabeça que pode ler e gravar informação no disquete; esta cabeça de leitura e gravação é semelhante ao cabeçote de um gravador. Segundo, todas as unidades de disco possuem um meio de girar o disquete devido ao fato de que a informação fica espalhada sobre a superfície do disquete, e este deve girar para que sejam acessadas todas as informações contidas nele.

Existem dois tipos básicos de unidades de disco: flexível e fixo. Ambos são montados no gabinete do computador, porém o disco flexível tem sua mídia flexível e armazena uma quantidade menor de dados enquanto o disco rígido (disco fixo) tem sua mídia rígida e armazena muito mais dados.

O tipo mais comum de unidades de disco flexível é o 3 ½” lê-se: Três e meia polegada.

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Unidade de disquete de 5¼ e disquete de 5¼ (1.2 MB).
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Unidade de disquete de 3 ½ e disquetes de 3 ½ (1.44MB).
  • Unidade de Discos Rígidos

É o equipamento que lê e grava no HD, tipo de memória que foi tratado anteriormente, na realidade esse equipamento acompanha o HD. Se você comprar em uma loja o HD a unidade de disco vem fechada à vácuo junto com o HD. Você não consegue comprar uma unidade de HD separada do disco e vice-versa.

  • SSD
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SSD são, portanto, dispositivos de armazenamento de massa, ou seja, são capazes de armazenar grande quantidade de dados. E, neste caso considere que o número de bytes abrangidos pela a expressão “grande quantidade” varia enormemente conforme o contexto; os primeiros discos magnéticos podiam conter poucas dezenas de MB enquanto os mais novos podem armazenar alguns TB, ou seja, alguns milhões de MB. Já os primeiros SSD tinham capacidade em torno de 32 GB.

O nome (inclusive em inglês: SSD é o acrônimo de “Solid State Disk”) foi adotado porque o dispositivo cumpre exatamente as mesmas funções dos discos magnéticos – estes, sim, constituídos de um ou mais discos revestidos por um material magnetizável que giram no interior de uma caixa metálica fechada.

A diferença básica entre os SSD e os discos magnéticos é que, enquanto nos últimos usa-se pontos magnetizados da superfície de um disco para armazenar dados digitalizados (ou seja, dados codificados numericamente e expressos no sistema numérico de base 2, ou sistema binário), os SSD armazenam os mesmos dados em células de memória “flash”, essencialmente o mesmo tipo de memória de semicondutores usado nos “pen-drives”, estes pequenos dispositivos portáteis que se tornaram tão populares na última década. E como o acesso à memória é centenas – quando não milhares – de vezes mais rápido que o acesso a superfícies magnéticas, os SSD são extraordinariamente mais rápidos que os discos magnéticos. E podem ser bem menores. Veja, na Figura 2, um pequeno disco SSD apoiado sobre um disco magnético comum, de 3,5”, desses usados em nossos computadores de mesa.

  • Modem

Para que um computador se comunique com outro computador através de linhas telefônicas, é necessário que se tenha um periférico chamado modem. Existem dois tipos de modem: interno e externo. Um modem interno é uma placa especial que é conectada internamente em seu computador. Um modem externo fica do lado de fora da unidade de sistema.

O termo MODEM vem de MOdulador e DEModulador, pois modula um sinal digital para analógico e demodula o analógico em digital.

O processo básico de transmissão e recepção compreende uma linha telefônica e dois modens, instalados, um em cada computador, um em cada extremo da linha. Enquanto um transmite o outro recebe e vice-versa.

Esse tipo de comunicação é efetuada, portanto, do modo semi-duplex (Half-Duplex). Se dados podem entrar e sair, é um periférico de entrada e saída! O modem pode ser interno ou externo, os internos estão mais em alta, mas toda escolha depende única e exclusivamente da necessidade do usuário.

  • Gravadores de CD

Os gravadores de CD são unidades de CD-ROM comuns quando visualizados de fora, mas estas unidades quanto à funcionalidade podem gravar CDs e também ler os CDs, podemos chamar de unidades de CD-RW (R de read-ler e W de write-escrever). Os gravadores de CDs estão sendo considerados periféricos de entrada e saída (E/S) porque podem ler CDs (entrada) e também podem gravar (saída). Como já sabemos as unidades de CD-ROM só podem ler.

Informática: Periféricos de Saída

São os responsáveis pela transmissão da UCP para o meio externo; dentre as quais podemos destacar: impressora; vídeo; plotter; discos magnéticos; fitas magnéticas, etc.

  • Monitores
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Este periférico de saída tem a finalidade de exibir as informações, dados, imagens, textos, enfim, qualquer tipo de informação ao usuário do computador. Normalmente se assemelha com uma televisão comum, mas somente no formato, pois o monitor não possui seletor de canais nem antena.

  • Impressora
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São dispositivos de saída que passam para o papel o resultado do trabalho desenvolvido no microcomputador, como textos, relatórios, gráficos. Para diferentes tipos de impressão existem diferentes impressoras.

  • Impressoras Matriciais

São ainda bastante comuns no mercado, utilizando um sistema de impressão por impacto de agulhas (normalmente, 9 ou 24) contra uma fita sobre um papel. São bem rápidas, com qualidade de impressão regular. O preço é baixo e sua velocidade é medida em CPS (Caracter Por Segundo), indo até cerca de 800 CPS, coloridas ou não. Muito úteis para impressão de formulários em mais de uma via com papel carbono.

  • Jato de Tinta

Funciona com borrifamento de jatos de tinta, formando minúsculos pontos sobre o papel. São silenciosas e possuem ótima qualidade de impressão, chegando a 1200 DPI (Dot Per Inch, pontos por polegada) ou mais, tornando- se uma boa alternativa para quem não pode comprar uma laser. São relativamente lentas, se comparadas à LaserJet, e geralmente são coloridas. Possuem boa qualidade de impressão, e seu preço é acessível. Laser.

Produz cópias de alta qualidade com absoluto silêncio, sendo sua velocidade medida em PPM (Páginas Por Minuto). Existem no mercado impressoras de 4 até 16 PPM. São muito difundidas apesar do custo elevado, tanto em equipamento como em seu material de consumo. Podem ser coloridas, mas nesse caso o preço torna-se proibitivo para aplicações não profissionais.

Informática básica: anexo B – Bits e Bytes

A menor unidade utilizável para representação de informações em um computador é o Bit, que assume os valores 0 ou 1.

Essa representação, dita binária, está relacionada com o fato da informação ser armazenada fisicamente no computador na forma de uma polaridade elétrica (positivo ou negativo) ou magnética (norte ou sul nos imãs). Como um único bit é insuficiente para representar informações mais complexas, eles são agrupados e combinados. Num primeiro agrupamento, eles são reunidos em conjuntos de oito, recebendo a denominação de Byte (8 bits).

Um byte pode representar 256 caracteres diferentes (28).

Quando nos referimos às informações armazenadas em um computador utilizamos, portanto, o termo byte, que corresponde a um caractere. Tendo em vista que a unidade byte é consideravelmente pequena quando indicamos valores mais extensos, utilizamos múltiplos do byte: kilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte, etc. O computador armazena informações, e essas informações são armazenadas sob a forma de unidades lógicas.

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Bit

A menor unidade de lógica utilizada pelo computador para armazenar apenas uma informação.

Byte

Conjunto de 8 bits utilizado pelo computador para representar qualquer caractere (número, letra, símbolo).

Para armazenar uma palavra será preciso um ou mais bytes, depende do tamanho da palavra. A palavra “COMPUTADOR”, por exemplo, vejamos quantos bytes seriam necessários para armazená-la:

Informática

Foram necessários 10 bytes para armazenar a palavra COMPUTADOR, pois como já foi dito é preciso 1 byte para cada caracter.

Múltiplos do byte

Os múltiplos do byte são o Kbyte, Megabyte, Gigabyte e o Terabyte e são representados respectivamente por KB, MB, GB e o TB.

1caracter = 1 byte 1024 bytes = 1 Kbyte (KB)

1024 Kbytes = 1 Megabyte (MB)

1024 Megabytes = 1 Gigabyte (GB)

1024 Gigabytes = 1 Terabyte (TB)

Transformações “byteanas”

Cada unidade de medida de memória é 1024 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.

A transformação é feita multiplicando-se ou dividindo-se o valor que se deseja transformar por 1024 quantas vezes forem necessárias para que fique na unidade desejada.

Informática

Conclusão

Esse artigo tinha o intuito de direcionar vocês para conceitos bem básico sobre a informática, é necessário entender tudo isso para poder iniciar os estudos em disciplinas mais avançadas como programação por exemplo.

Qualquer técnico em informática tem esse assunto na ponta língua.

Um exemplo de quão importante esse assunto é, por exemplo, se você não entender os conceitos de bit e byte com precisão, dificilmente você vai conseguir estudar matérias mais avançadas de hardware.

Portanto, a informática básica é muito importante para o aluno iniciante.

Bibliografia

MONTEIRO, Mário. A. Introdução à organização de computadores. 3a Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996.

NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.

Manual do Sistema GECOM.http://www.pratico.com.br/ManualGescom/MGteclas.htm

Brayan Monteiro

Brayan Monteiro

Bacharel em Sistemas de Informação pela Faculdade Maurício de Nassau e desenvolvedor PHP. Além de programador, produzo conteúdo e gerencio blogs. Sou especialista em desenvolvimento de software, SEO de sites e em negócios digitais.

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